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TOCANDO EM FRENTE

 

Citação

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DIA DOS pAIS

NAQUELA MESA
[Sergio Bittencourt]

NAQUELA MESA ELE SENTAVA SEMPRE
E ME DIZIA SEMPRE O QUE É VIVER MELHOR
NAQUELA MESA ELE CONTAVA HISTÓRIAS 
QUE HOJE NA MEMÓRIA EU GUARDO E SEI DE COR

NAQUELA MESA ELE JUNTAVA A GENTE
E CONTAVA CONTENTE O QUE FEZ DE MANHÃ
E NOS SEUS OLHOS ERA TANTO BRILHO
QUE MAIS QUE SEU FILHO EU FIQUEI SEU FÃ

EU NÃO SABIA QUE DOÍA TANTO 
UMA MESA NUM CANTO UMA CASA E UM JARDIM
SE EU SOUBESSE QUANTO DÓI A VIDA 
ESSA DOR TÃO DOÍDA NÃO DOÍA ASSIM

AGORA RESTA UMA MESA NA SALA E HOJE

NINGUÉM MAIS FALA NO SEU BANDOLIM
NAQUELA MESA TÁ FALTANDO ELE, 
E SAUDADE DELE TÁ DOENDO EM MIM
NAQUELA MESA TÁ FALTANDO ELE, 
E SAUDADE DELE TÁ DOENDO EM MIM
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Música

Alma nua [Vander Lee]

Ó Pai
Não deixes que façam de mim
O que da pedra tu fizestes
E que a fria luz da razão
Não cale o azul da aura que me vestes
Dá-me leveza nas mãos
Faze de mim um nobre domador
Laçando acordes e versos
Dispersos no tempo
Pro templo do amor
Que se eu tiver que ficar nu
Hei de envolver-me em pura poesia
E dela farei minha casa, minha asa
Loucura de cada dia
Dá-me o silêncio da noite
Pra ouvir o sapo namorar a lua
Dá-me direito ao açoite
Ao ócio, ao cio
À vadiagem pela rua
Deixa-me perder a hora
Pra ter tempo de encontrar a rima

Ver o mundo de dentro pra fora
E a beleza que aflora de baixo pra cima
Ó meu Pai, dá-me o direito
De dizer coisas sem sentido
De não ter que ser perfeito
Pretérito, sujeito, artigo definido
De me apaixonar todo dia
De ser mais jovem que meu filho
E ir aprendendo com ele
A magia de nunca perder o brilho
Virar os dados do destino
De me contradizer, de não ter meta
Me reinventar, ser meu próprio Deus
Viver menino, morrer poeta

 

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Lembre…

 "Não deixe para amanhã "

 

 

Amanhã pode ser muito tarde

Para você dizer que ama,

Para você dizer que perdoa,

Para você dizer que desculpa,

Para você dizer que quer tentar de novo…

 

Amanhã pode ser muito tarde

Para você pedir perdão,

Para você dizer:

Desculpe-me, o erro foi meu!…

O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;

O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;

A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;

A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;

O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;

O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços…

Porque amanhã pode ser muito …muito tarde!

 

Não deixe para amanhã para dizer:

Eu amo você!

Estou com saudades de você!

Perdoe-me!

Desculpe-me!

Esta flor é para você!

Você está tão bem!…

 

Não deixe para amanhã :

O seu sorriso,

O seu abraço,

O seu carinho,

O seu trabalho,

O seu sonho,

A sua ajuda…

 

Não deixe para amanhã para perguntar:

Por que você está triste?

O que há com você?

Ei!…Venha cá, vamos conversar…

Cadê o seu sorriso?

Ainda tenho chance?…

Já percebeu que eu existo?

Por que não começamos de novo?

Estou com você.

Sabe que pode contar comigo?

Cadê os seus sonhos?

Onde está a sua garra?…

 

Lembre-se:

Amanhã pode ser tarde…muito tarde!

Procure. Vá atrás! Insista!

Tente mais uma vez!

Só hoje é definitivo!

Amanhã pode ser tarde…

 

(autor desconhecido)

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EU TE COMPREENDO…

EU TE COMPREENDO

 

Autor: Antônio Roberto Soares, FRC (da Série Desenvolvimento Comportamental – Ordem Rosacruz AMORC)

 

Eu sei das tuas tensões, dos teus vazios e da tua inquietude. Eu sei da luta que tens travado à procura de Paz. Sei também das tuas dificuldades para alcançá-la. Sei das tuas quedas, dos teus propósitos não cumpridos, das tuas vacilações e dos teus desânimos.

 

Eu te compreendo… Imagino o quanto tens tentado para resolver as tuas preocupações profissionais, familiares, afetivas, financeiras e sociais. Imagino que o mundo, de vez em quando, parece-te um grande peso que te sentes obrigado a carregar. E tantas vezes, sem medir esforços. Eu conheço as tuas dúvidas, as dúvidas da natureza humana.

 

Percebo como te sentes pequeno quando teus sonho acalentados vão por terra, quando tuas expectativas não são correspondidas. E essas inseguranças com o amanhã? E aquela inquietação atroz em não saberes se amanhã as pessoas que hoje te rodeiam ainda estarão contigo? De não saberes se reconhecerão o teu trabalho, se reconhecerão o teu esforço. E, por tudo isto, sofres, e te sentes como um barco sozinho num mar imenso e agitado. E não ignoro que, muitas vezes, sentes uma profunda carência de amor. Quantas vezes pensaste em resolver definitivamente os teus conflitos no trabalho ou em casa. E nem sempre encontraste a receptivamente esperada ou não tiveste força para encaminhar a tua proposta. Eu sei o quanto te dói os teus limites humanos e o quanto às vezes te parece difícil uma harmonia íntima. E não poucas vezes, a descrença toma conta do teu coração.

 

Eu te compreendo… Compreendo até tuas mágoas, a tristeza pelo que te fizeram, a tristeza pela incompreensão que te dispensaram, pelas ingratidões, pelas ofensas, pela palavras rudes que recebeste. Compreendo até as tuas saudades e lembranças. Saudade daqueles que se afastaram de ti, saudade dos teus tempos felizes, saudade daquilo que não volta nunca mais… E os teus medos? Medo de perderes o que possuis, medo de não seres bom para aqueles que te cercam, medo de não agradares devidamente às pessoas, medo de não dares conta, medo de que descubram o teu íntimo, medo de que alguém descubra as tuas verdades e as tuas mentiras, medo de não conseguires realizar o que planejaste, medo de expressares os teus sentimentos, medo de que te interpretem mal.

 

Eu compreendo esses e todos os outros medos que tens dentro de ti. Sou capaz de entender também os teus remorsos, as faltas que cometeste, o sentimento de culpa pelos pequenos ou grandes erros que praticaste na tua vida. E sei que, por causa de tudo isso, às vezes te encontras num profundo sentimento de solidão. É quando as coisas perdem a cor, perdem o gosto e te vês envolto numa fina camada de indiferença pela vida. Refiro-me àquela tua sensação de isolamento, como se o mundo inteiro fosse indiferente às tuas necessidades e ao teu cansaço. E nesse estado, és envolvido pelo tédio e cada ação ou obrigação exige de ti um grande esforço. Sei até das tuas sensações de estares acorrentado, preso; preso às normas, aos padrões estabelecidos, às rotineiras obrigações: "Eu gostaria de… mas eu tenho que trabalhar, tenho que ajudar, tenho que cuidar de, tenho que resolver, tenho que!…".

 

Eu te compreendendo… Compreendo os teus sacrifícios. E a quantas coisas tens renunciado, de quantos anseios tens aberto mão!… E sempre acham que é pouco… Pouca coisa tens feito por ti e tua vida, quase toda ela, tem sido afinal dedicada a satisfazer outras pessoas. Sei do teu esforço em ajudar às outras pessoas e sei que isso é a semente de tuas decepções. Sei que, nas tuas horas mais amargas, até a revolta aflora em teu coração. Revolta com a injustiça do mundo, revolta com a fome, as guerras, a competição entre os homens, com a loucura dos que detêm o poder, com a falsidade de muitos, com a repressão social e com a desonestidade.

 

Por tudo isso, carregas um grau excessivo de tensões, de angústia e de ansiedade. Sonhas com uma vida melhor, mais calma, mais significativa. Sei também que tens belos planos para o amanhã. Sei que queres apenas um pouco de segurança, seja financeira ou emocional, e sei que lutas por ela. Mas, mesmo assim, tuas tensões continuam presentes. E tu percebes estas tensões nas tuas insônias ou no sono excessivo, na ausência de fome ou na fome excessiva, na ausência de desejo para o sexo ou no desejo sexual excessivo. O fato é que carregas e acumulas tensões sobre tensões: tensões no trabalho, nas exigências e autoritarismos de alguns, nas condições inadequadas de salário e na inexistência de motivação, nos ambientes tóxicos das empresas, na inveja dos colegas, no que dizem por trás. Tensões na família, nas dependências devoradoras dos que habitam a mesma casa; nos conflitos e brigas constantes, onde todos querem ter razão; no desrespeito à tua individualidade, no controle e cobrança das tuas ações.

 

Eu te compreendo, e te compreendo mesmo. E apesar de compreender-te totalmente, quero dizer-te algo muito importante. Escuta agora com o coração o que te vou dizer: Eu te Compreendo, mas não te apóio! Tu és o único responsável por todos estes sentimentos. A vida te foi dada de graça e existem em ti remédios para todos os teus males. Se, no entanto, preferes a autocomiseração ao invés de mobilizares as tuas energias interiores, então nada posso te oferecer. Se preferes sonhar com um mundo perfeito, ao invés de te defrontares com os limites de um mundo falho e humano, nada posso te oferecer. Se preferes lamentar o teu passado e encontrar nele desculpas para a tua falta de vontade de crescer; se optastes por tentar controlar o futuro, o que jamais controlarás com todas as suas incertezas; se resolveste responsabilizar as pessoas que te rodeiam pela tua incompetência em tratar com os aspectos negativos delas, em nada posso te ajudar. Se trocaste o auto-apoio pelo apoio e reconhecimento do teu ambiente, então nada posso te oferecer. Se queres ter razão em tudo que pensas; se queres obter piedade pelo que sentes; se queres a aprovação integral em tudo que fazes; se escolhestes abrir mão de tua própria vida, em nome do falso amor, para comprares o reconhecimento dos outros, através de renúncias e sacrifícios, nada posso te oferecer. Se entendeste mal a regra máxima "Amar ao próximo como a ti mesmo", esquecendo-te de amar a ti mesmo, em nada posso te ajudar.

 

Se não tens um mínimo de coragem para estar com teus próprios sentimentos, sejam agradáveis ou dolorosos; se não tens um mínimo de humildade para te perdoares pelas tuas imperfeições; se desejas impressionar os outros e angariar a simpatia para teus sofrimentos; se não sabes pedir ajuda e aprender com os que sabem mais do que tu; se preferes sonhar, ao invés de viver, ignorando que a vida é feita de altos e baixos, nada posso te oferecer. Se achas que pelo teu desespero as coisas acontecerão magicamente; se usas a imperfeição do mundo para justificar as tuas próprias imperfeições; se queres ser onipotente, quando de fato és simplesmente humano; se preferes proteção à tua própria liberdade; se interiorizaste em ti desejos torturadores; se deixaste imprimirem-se em tua mente venenosas ordens de: "Apressa-te!", "Não erres nunca!", "Agrade sempre!"; se escolheste atender às expectativas de todas as pessoas; se és incapaz de dar um Não quando necessário, em nada posso te ajudar. Se pensas ser possível controlar o que os outros pensam de ti; se pensas ser possível controlar o que os outros sentem a teu respeito; se pensas ser possível controlar o que os outros fazem; se queres acreditar que existe segurança fora de ti, repito: Eu te Compreendo mas, em nome do verdadeiro Amor, jamais poderia apoiar-te!

 

Se recusas buscar no âmago do teu ser respostas para os teus descaminhos, se dás pouca importância a teus sussurros interiores; se esqueceste a unidade intrínseca dos opostos em nossa vida terrena; se preferes o fácil e abandonaste a paciência para o Caminho; se fechaste teus ouvidos ao chamado de retorno; se perdeste a confiança a ponto de não poderes entregar tua vida à vontade onipotente de Deus; se não quiseste ver a Luz que vem do Leste; se não consegues encontrar no íntimo das coisas aquele ponto seguro de equilíbrio no meio de todas as tormentas e vicissitudes; se não aceitas a tua vocação de Viajante com todos os imprevistos e acidentes da Jornada; se não queres usar o tempo, o erro, a queda e a morte como teus aliados de crescimento, realmente nada posso fazer por ti.

 

Se aspiras obter proteção quando o que precisas é Liberdade; se não descobriste que a verdadeira Liberdade e a autêntica Segurança são interiores; se não sabes transformar a frase "Eu tenho que…" na frase "Eu quero!"; se queres que o fantasma do passado continue a fechar teus olhos para a infinidade do teu aqui e agora; se queres deixar que o fantasma do futuro te coloque em posição de luta com o que ainda não aconteceu e, provavelmente, não chegará a acontecer; se optaste por tratar a ti mesmo como a um inimigo; se te falta capacidade para ver a ti mesmo como alguém que merece da tua própria parte os maiores cuidados e a maior ternura; se não te tratas como sendo a semente do próprio Deus; se desejas usar teus belos planos de mudar, de crescer, de realizar, como instrumentos de auto-tortura; se achas que é amor o apego que cultivas pelos teus parentes e amigos; se queres ignorar, em nome da seriedade e da responsabilidade, a criança brincalhona que habita em ti; se alimentas a vergonha de te enternecer diante de uma flor ou de um por de sol; se através da lamentação recusas a vida como dádiva e como graça, não posso te apoiar.

 

Mas, se apesar de todo o sono, queres despertar; se apesar de todo o cansaço, queres caminhar; se apesar de todo o medo, queres tentar; se apesar de toda acomodação e descrença, queres mudar, aceita então esta proposta para a tua Felicidade: A raiz de todas as tuas dificuldades são teus pensamentos negativos. São eles que te levam para as dores das lembranças do passado e para a inquietação do futuro. São esses pensamentos que te afastam da experiência de contato com teu próprio corpo, com o teu presente, com o teu aqui e agora e, portanto, distanciando-te de teu próprio coração.  Tens presentes agora as tuas emoções? Tens presente agora o fluxo da tua respiração? Tens presente agora a batida do teu coração? Tens agora a consciência do teu próprio corpo? Este é o passo primordial. Teu corpo é concreto, real, presente, e é nele que o sofrimento deságua e é a partir dele que se inicia a caminhada para a Alegria. Somente através dele se encaminha o retorno à Paz.

 

Jamais resolverás os teus problemas somente pensando neles. Começa do mais próximo, começa pelo corpo. Através dele chegarás ao teu centro, ao teu vazio, àquele lugar onde a semente germina. Através da consciência corporal, galgarás caminhos jamais vistos, entrarás em contato com os teus sentimentos, perceberás o mundo tal como é e agirás de acordo com a naturalidade da vida. Assume o teu corpo e os teus sentimentos, por mais dolorosos que sejam; assume e observa-os, simplesmente observa-os. Não tentes mudar nada, sê apenas a tua dor. Presta atenção, não negues a tua dor. Para que fingir estar alegre se estás triste? Para que fingir coragem se estás com medo? Para que fingir amor se estás com ódio? Para que fingir paz se estás angustiado? Não lutes contra teus sentimentos, fica do teu próprio lado, deixa a dor acontecer, como deixas acontecer os bons momentos. Pára, deixa que as coisas sejam exatamente como são. Entra nos teus sentimentos sem os julgar, não fujas deles, não os evites, não queira resolvê-los escapando deles – depois terás de te encontrar com eles novamente, é apenas um adiamento, uma prorrogação. Torna-te presente, por mais que te doa. E, se assim fizeres, algo de muito belo acontecerá!

 

Assim como a noite veio, ela também se irá e então testemunharás o nascer do dia, pois à noite o sol escurece até a meia-noite e, a partir daí, começa um novo dia. Se assim fizeres, sentirás brotar de dentro de ti uma força que desconhecias e te sentirás renovado na esperança e a vida entrando em ti. Se assim fizeres, entenderás com o coração que a semente morre mesmo, totalmente, antes de germinar e que a morte antecede a vida.

 

E, se assim fizeres, poderei dizer-te então que: Eu te Compreendo e que, assim, tens todo o meu apoio! E verás com muita alegria que, justamente agora, já não precisas mais do meu apoio, pois o foste buscar dentro de ti e o encontraste dentro da tua própria dor!"

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HUMOR

 

Citação

ESSA É PARA RIR!!!!!!!!!

 

 

AINDA ESTOU ESPERANDO

Fiz o que você mandou 

Mandei o email para 10 pessoas como você disse 

Ainda estou esperando a tal coisa acontecer … 

Para todos os meus amigos que, nos últimos tempos, me mandaram ‘realizações de desejos’, cartas-corrente, anjos de bondades e outras promessas……

NADA FUNCIONOU !!!….

Para o futuro, por favor, mande-me  dinheiro,  chocolate, um bom vinho, entradas de cinema e vales para os melhores restaurantes, e outros mimos.

OBRIGADO

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Necessidade…

 "Eu Preciso"

Eu preciso de tanta coisa assim
Preciso de você e preciso de mim
Preciso desenhar, preciso criar
Preciso ler e preciso escrever

Mais eu preciso de tanta coisa que nem mais sei
Preciso de alguém que saiba mais do que sei
Preciso passear, preciso extravasar
Preciso pular e preciso brincar

Eu preciso de tanta coisa assim
Preciso de você e preciso de mim
Preciso cozinhar, preciso comer
Preciso pensar e preciso fazer

Mais eu preciso de tanta coisa que nem mais sei
Preciso de alguém que saiba mais do sei
Preciso planejar, preciso trabalhar
Preciso me mexer e preciso alcançar

Mas antes de conseguir tudo para mim
Preciso começar a fazer
Antes de conseguir tudo pra mim
Preciso começar a fazer.
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Amor…

"UM GRANDE AMOR"

 

Como é bom sonhar sonhos lindos,

nas horas de boas lembranças,

no tempo de ser feliz,

em momentos de alegria,

quando nem mesmo a saudade

pode indicar separação !

 

Como é bom te ver,

como é bom te amar e sentir

que a distância não existe !

bom é o amor

que nos faz tão próximos,

que nos faz tão juntos,

e te faz tão meu!

 

Como é grato o amor

que põe minha vida na tua

em dimensão de encanto !

Boa é a ternura,

a sensação de carinho

de dois seres

vivamente enamorados !

 

Para um grande amor,

não há fronteiras,

não há limites

no ontem, no hoje, no agora

de toda a eternidade !      

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Agradecimento

O educador de emoções (Jorge Portugal)

Na década de setenta, com o mundo inteiramente em preto-e-branco, tínhamos que escolher um lado. Os que queríamos mudar o mundo, fazer a revolução socialista e implantar uma sociedade mais justa e igualitária não deveríamos, de preferência, dar bom-dia à turma conservadora ou reformista ou até mesmo aos suspeitos que preferiam o silêncio cauteloso à comprometedora e perigosa exposição de suas opiniões. ”Prepare o seu coração pras coisas que eu vou contar…”; “podem me prender, podem me bater que eu não mudo de opinião”;  ou, culminância das culminâncias, “vem vamos embora que esperar não é saber”. No coração da esquerda enfezada não havia lugar para “eu te darei o céu, meu bem e o meu amor também”.

Por isso, passei boa parte de minha juventude execrando Roberto Carlos. Para mim (para nós), se ele não era propriamente um agente da ditadura, a ela servia com suas baladas românticas, cantigas de ninar um povo alienado, entorpecido ante o clamor da revolução. Lembro-me muito bem dos meus bate-bocas com um colega de ginásio em Santo Amaro, Heron Magalhães, que amava “as canções que você fez pra mim”, ao que eu contrapunha “o quintal de minha casa não se varre com vassoura…”.

Não preciso dizer da crise de identidade que vivi quando, em 1971, ele “estourou” Debaixo dos caracóis dos seus cabelos” dedicada a Caetano Veloso. Não podia! Caetano era um dos nossos, da vanguarda musical revolucionária e não ficava bem ser alvo de homenagens do rei da juventude alienada.
Anos (e homens) duros. Duríssimos anos (e homens).

Todo esse filme me veio à mente, sem ortes, enquanto eu assistia ao show comemorativo de 50 anos de carreira do Rei, no último 11 de Julho.

Em meio ao reencontro com aquele gaoto enrijecido que parecia rir de mim lá do túnel do tempo, me surpreendi cantando, sem vacilar ou esquecer, todas as canções que Roberto desfolhava do seu repertório clássico. Então me dei conta de que, hoje, aos 50 e poucos, certamente já não me lembro da metade do repertório de Vandré, Caetano ou Edu, mas me recordo inteiramente de tudo, tudo mesmo que Roberto cantou.

Acho que não só eu posso garantir que o mesmo sentimento vibrava em milhões de brasileiros.

Os outros, da chamada “ala emepebista”, compuseram o repertório da nossa fé racionalista, da nossa leitura intelectual do mundo e muito nos ajudaram em um momento de longo silêncio e ranger de dentes.

Mas Roberto falava à nossa emoção, sem sofisticação ou filtros. Acariciou o tempo todo, nossas alegrias e dores de amores. Foi o mestre maior de nossa educação sentimental. Foi fundo. Foi no mais fundo de cada um de nós. E por isso ficou.

Creio que daqui a dez mil anos, quando um ET de outro planeta qualquer vier visitar este planeta extinto pela estupidez humana, e se pousar em algum lugar onde existiu um país chamado Brasil, poderá surpreender-se ao ouvir uma belíssima melodia soprada pela voz do vento: “eu tenho tanto pra lhe falar, mas com palavras não sei dizer como é grande o meu amor por você”. Obrigado, Roberto.

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